Um homem que coagiu e ameaçou de morte a tia e o primo em uma tentativa de obstrução à Justiça foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (10.10), em ação realizada pelos policiais civis da Delegacia de Ribeirão Cascalheira.
O suspeito de 45 anos, não aceitava o pedido de medidas protetivas de urgência em seu desfavor e foi preso em flagrante pelo crime de coação no curso do processo, previsto no artigo 344 do Código Penal, tendo como vítimas a administração da justiça, a tia e primo do conduzido.
NOTÍCIAS QUENTES – Acesse o grupo do Isso É Notícia no WhatsApp e tenha notícias em tempo real (CLIQUE AQUI
De acordo com as investigações, o suspeito procurou o primo em seu estabelecimento comercial, por volta das 8 horas, exigindo que ele e a mãe retirassem a representação criminal apresentada no dia anterior, no processo que tramita com pedido de medidas protetivas de urgência em favor de sua tia.
Durante a discussão com o primo, o suspeito proferiu ameaças explícitas de morte, afirmando possuir uma arma e que mataria os familiares caso não desistissem da ação judicial. A conduta foi interpretada como tentativa de intimidar as vítimas e interferir no regular andamento do processo judicial.
Imediatamente após a comunicação dos fatos, a equipe da Polícia Civil iniciou as diligências e conseguiu localizar o suspeito, realizando a sua prisão em flagrante. Ele foi conduzido à delegacia para as providências de praxe e posteriormente foi encaminhado para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.
Para o delegado responsável pelo caso, Victor Hugo Donizete de Oliveira, o caso evidencia o comprometimento da Polícia Civil com a defesa das vítimas de violência doméstica e a preservação da autoridade da justiça, reforçando o papel da instituição na garantia da legalidade e da segurança pública.
“Atos de intimidação contra vítimas ou testemunhas representam ataque direto ao sistema de Justiça e não serão tolerados. A Polícia Civil reafirma que continuará atuando com rigor, garantindo que as medidas protetivas e as decisões judiciais sejam efetivamente respeitadas, especialmente nos casos que envolvem violência contra a mulher”, disse o delegado.