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ESCÂNDALO DOS CONSIGNADOS

Advogados ligados a ex-sócio de Mauro representam Capital Consig em ações judiciais em MT

Além deles, famoso advogado de São Paulo envolvido em rombo milionário do INSS também foi contratado pela empresa que é alvo de escândalo de fraudes em consignados em Mato Grosso
Advogados Victor Medina e Izabela Sguarezi, do escritório de Pascoal Santullo Neto, representam a Capital Consig

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A Capital Consig contratou dois advogados que fazem parte do corpo jurídico do escritório de advocacia de Pascoal Santullo Neto, ex-sócio do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), e ex-secretário municipal de Fazenda de Cuiabá durante a gestão de Mauro como prefeito da capital, para processar o presidente do Sindicato dos Servidores da Área Meio, Sinpaig-MT, Antonio Wagner de Oliveira.

Trata-se dos advogados Izadora Sguarezi e Victor Medina, ambos do escritório Silva Cruz e Santullo, Advogados Associados, cujos sócios são Pascoal Santullo Neto e Leonardo Silva Cruz.

Tanto Sguarezi quanto Medina aparecem na lista de advogados associados disponível no site do escritório.

Na interpelação, os advogados querem que o sindicalista explique declarações públicas que deu consideradas ofensivas pela empresa de consignados que é alvo de uma grave denúncia de esquema de fraude em cobranças indevidas a servidores.

Além dos dois advogados ligados a Pascoal Santullo, quem também é assina a ação é o conhecido advogado Nelson Willians, um dos envolvidos no esquema de fraude bilionária do INSS.

Trecho final de uma das três interpelações movidas contra sindicalista mostra nome de advogados que assinam

Segundo o Coaf, o advogado Nelson Willians movimentou mais de R$ 4,3 bilhões entre 2019 a 2024 em atividades consideradas suspeitas pelo órgão do governo. Ele, no entanto, não é investigado diretamente pelo rombo no INSS.

Na ação judicial em Mato Grosso, os advogados miram o sindicalista por conta das denúncias que culminaram na decisão administrativo do governo de suspender os descontos da Capital Consig por 90 dias até a apuração das denúncias de fraudes em contratos.

Ontem, o juiz Moacir Rogério Torquarto, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), determinou a notificação do sindicalista para que explique os questionamentos feitos pela empresa no prazo de 15 dias.

Então prefeito Mauro Mendes e seu ex-sócio e ex-secretário de Fazenda, Pascoal Santullo Neto
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