Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
CÍVEL E CRIMINAL

Assessor da Prefeitura de Cuiabá move ações contra “Gato Louco”

Influencer, que foi exonerado recentemente da gestão municipal, disparou acusações de que assessor da Secom Cuiabá seria dono de site que receberia verbas publicitárias da pasta
Uellington Botof alega ter sido difamado, injuriado e sofrido danos em sua honra com acusações que ex-assessor teria feito na internet

Compartilhe essa Notícia

O assessor especial da Secretaria Municipal de Comunicação Social de Cuiabá, Uellington Botof Valença, moveu dois processos contra o ex-servidor da pasta e digital influencer, Tiago Sales de Almeida, o “Gato Louco”, após declarações que ele reputou ofensivas e que teriam sido feitas nas internet.

Nas duas ações – uma cível e outra criminal -, Botof pede a condenação de Gato Louco pelos crimes de difamação e injúria, além de dano moral no valor de R$ 50 mil.

Segundo os advogados de Botof, Gato Louco teria feito declarações difamatórias e que atingiram a sua honra, ao afirmar que o assessor seria proprietário do site “Fiquei Sabendo MT” e que receberia recursos da Secom de Cuiabá.

“A postagem do demandado [Gato Louco] não se restringiu à mera exposição da nomeação do autor a um cargo comissionado, mas incluiu afirmações falsas de que o autor receberia um salário de R$ 7.000,00 e que seria proprietário do site ‘Fiquei Sabendo MT’, de onde receberia pagamentos oriundos da Secretaria de Comunicação. Além disso, o demandado expôs publicamente, de maneira vexatória, que o autor obteve apenas 50 votos em uma eleição, insinuando, de forma depreciativa, que este quantitativo de votos o tornaria indigno de ocupar um cargo público”, afirmam os advogados do assessor, na ação.

“Essas alegações infundadas não só feriram a honra do autor, como também colocaram em risco sua estabilidade profissional. A vinculação de seu nome a tais atividades e valores, sem qualquer veracidade, gerou desconfiança em seu ambiente de trabalho, afetando seu desempenho e sua imagem perante colegas e superiores. O autor, que sempre prezou por sua conduta ética e moral, viu-se exposto injustamente, causando-lhe profundo abalo psicológico e emocional”, completou.

Acusações feitas após exoneração

Recentemente, Gato Louco anunciou, nas redes sociais, que havia sido demitido da Prefeitura de Cuiabá por não concordar com as funções que lhe foram atribuídas. Ele, que atua na internet como “digital influencer”, tinha sido contratado como motorista da Secom por meio de uma empresa terceirizada e acabou sendo exorerado.

As declarações foram feitas no contexto de sua exoneração.

As ações de Botof contra Gato Louco foram assinadas pelo advogado Daniel Ramalho e distribuídas ao 4º Juizado Especial Cível e à 10ª Vara Criminal de Cuiabá.

No dia 12 de setembro, o juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal, determinou que o assessor da Prefeitura pague as custas processuais ou apresente documentos que comprovem ser hipossuficiente.

Já o 4º Juizado Especial Cível de Cuiabá designou audiência de conciliação para o dia 9 de outubro de 2025, às 18 horas.

“Gato Louco” ainda não foi citado para responder aos processos.

COMENTE ABAIXO:

publicidade

publicidade