Nos primeiros nove meses de 2025, os deputados federais de Mato Grosso registraram, juntos, gasto de R$ 2.955.759,11 milhões em cotas parlamentares. O deputado Nelson Barbudo (PL) foi o único que computou valores acima dos R$ 400 mil, enquanto que a deputada Gisela Simona (União) registrou cerca de R$ 317, 4 mil, o menor valor dentre os oito parlamentares.
São várias as despesas usadas que podem ser pagas com a cota parlamentar. Passagens aéreas, telefones e celular funcional, manutenção de escritório, alimentação, hospedagem, locomoção, combustíveis, serviços de segurança e divulgação da atividade parlamentar são algumas delas. Vale destacar que, no que tange a Mato Grosso, a quantia recebida por mês por cada deputado é de R$ 45.221,83 mil.
Esse valor pode aumentar caso o parlamentar exerça cargo de liderança de partido político, do Governo na Câmara ou no Congresso, seja presidente ou vice de comissões permanentes, entre outros. Despesas com gastos de caráter eleitoral, por exemplo, não são aceitas dentro da cota.
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A divulgação de atividade parlamentar é, de longe, a despesa prioritária da bancada federal do estado, com uma despesa de R$ 1.203.997,41 em comparação com as demais. Desde 2012, a legislação impede que haja esse tipo de ação dentro de 120 dias anteriores às eleições, sejam elas federal, estadual ou municipal. O segundo maior gasto, com R$ 569.003,0, diz respeito a locação ou fretamento de veículos.
Neste item, se enquadram aeronaves, embarcações, serviços de táxi, entre outros. Relacionada a esse assunto, os valores com passagem aérea somam R$ 375,8 mil, a terceira maior despesa. A manutenção de escritório, que inclui gastos com energia elétrica, água, esgoto, acesso à internet e locação de imóveis da atividade parlamentar, também são muito utilizadas pelos deputados, computando valores acima dos R$ 328 mil.
A última despesa que é utilizada por todos os oito é a do uso de combustíveis, com total de R$ 314.366,90 mil. Para essa categoria, há um limite inacumulável de, aproximadamente, R$ 9,3 mil para cada deputado. Vale destacar que quando não utilizada a quantia total em um determinado mês, o montante acumula-se para o seguinte.
Porém, não é permitido valores acumulados para o próximo exercício financeiro do parlamentar. Para todas as despesas, devem ser apresentadas notas fiscais.























