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CINEMA

Dwayne Johnson reage a fracasso de bilheteria de filme cotado ao Oscar

The Rock estrela o filme Coração de Lutador (The Smashing Machine), elogiado no Festival de Veneza e cotado ao Oscar de 2026
The Rock Foto: Reprodução/IMDB

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Em uma virada emocionante na carreira, Dwayne “The Rock” Johnson estreia a cinebiografia Coração de Lutador (The Smashing Machine), em uma tentativa de garantir um lugar na corrida para o Oscar de Melhor Ator. A crítica elogiou a interpretação do ator, mas parece que o público não se convenceu.

O filme, que já chegou aos cinemas norte-americanos, arrecadou cerca de R$ 32 milhões (US$ 6,1 milhões ) – um pouco mais de um décimo do orçamento da produção, de US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões).

Pelas redes sociais, The Rock adotou uma postura madura ao fracasso de bilheteria, e garantiu que se sente orgulhoso do trabalho que realizou. “A verdade é que esse filme mudou minha vida”, escreveu.

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“No nosso mundo de narrativas, nós não conseguimos controlar o resultado das bilheterias. Mas eu percebi que nós conseguimos controlar a nossa performance, e nosso comprometimento de desaparecer e ir para outro lugar. E eu sempre vou correr atrás das oportunidades”, disparou.

“Foi uma honra poder me transformar para este papel. Obrigado Benny Safdie, meu irmão, por acreditar em mim”, concluiu o ex-astro de ação.

Em Coração de Lutador, Dwayne Johnson interpreta o lutador de MMA Mark Kerr, precursor das competições do UFC. As maiores lutas do atleta, porém, foram fora dos ringues.

Depois de dois títulos, Kerr enfrentou um vício em analgésicos, que o levaram a duas crises de overdose. “[Keer é como] uma contradição ambulante, ao mesmo tempo o maior lutador do planeta, mas também gentil, delicado, terno, empático”, contou o astro à imprensa durante o lançamento do filme no Festival de Veneza.

Segundo a crítica especializada, The Rock entrega uma performance surpreendente tanto nos ringues quanto nos momentos mais dramáticos da produção, que estrela ao lado da vencedora do Oscar Emily Blunt, então esposa do atleta.

O papel é especialmente simbólico para Johnson, que reconhece que por anos foi rotulado como apenas um ator de filmes de ação.

“Quando você está em Hollywood, como todos sabemos, tudo se resume à bilheteria. E você corre atrás da bilheteria. Ela pode ser muito expressiva, pode se tornar muito ressonante, e pode te empurrar para uma categoria e encurralá-lo. Este é o seu caminho. É isso que você faz e é isso que Hollywood quer que você faça”, declarou.

“E eu tinha esse desejo ardente, uma voz que dizia: ‘E se houver mais? E se eu for capaz?’. Muitas vezes, é mais difícil para nós, ou pelo menos para mim, saber do que somos capazes quando somos rotulados como algo. Às vezes, é preciso que pessoas que você ama e respeita, como Emily [Blunt] e Benny [Safdie, diretor do longa], digam que você é capaz”, completou.

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