Caio Manhente conquistou o coração do público com seu personagem Rafael em Vai na fé, sucesso de 2023. Agora, ele consolida o seu posto de namoradinho do Brasil em Garota do momento, novela das 18h da TV Globo, interpretando Edu, um jovem romântico e sonhador que vive um amor digno dos contos de fada com Celeste (Débora Ozório) em 1958.
Para o carioca, que está prestes a completar 25 anos, fazer uma novela de época é um presente. “Edu entra para a primeira turma de astronomia do Brasil, e ele é um cara super romântico, é um cara apaixonado pelas estrelas, pela literatura, um sonhador”, diz o novo galã. “Fazer um sonhador naquela época, era um outro tipo sonhador. É um outro tipo de progressista, eu estou aprendendo muito e estou muito feliz com o resultado. Fazer uma novela de época, dessa época específica de 58, que acho que é uma fase do Brasil que a gente discutiu pouco, está sendo um presentão.”
Caio também destaca que, na vida real, também é do tipo romântico. “Sou totalmente apaixonado, romântico, bobinho. Sou de escrever cartinhas também. Pena que hoje, com as redes sociais e a facilidade de se obter relações instantâneas, o amor romântico esteja meio fora de moda”, acrescenta ele, que ganhou fama ao viver um dos protagonistas da série Detetives do Prédio Azul, do Gloob.
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Meu Deus, era você!
Coincidentemente, Caio Manhente está no ar em dois momentos na televisão, já que a sua primeira novela, Viver a vida, de 2009, estava em reprise no Viva. “A Lilia Cabral me puxou no canto e falou: Estava assistindo a nossa novela de 15 anos atrás, você era um menino. Eu e a Klarinha Castanho, que também está nas duas. Muita gente vem falar comigo, é impressionante como ainda hoje, passando no Viva, a novela faz sucesso. As pessoas param para falar: meu Deus era você!. Eu estou aí, 16 anos depois, finalizando outra novela, já é a nona, e muito feliz. Que bom que eu continuei persistindo essa jornada aí”, comemora o ator.
Em Viver a vida, seu personagem, Gabriel, era filho de Ariane (Christine Fernandes). Nessa mesma época, gravou dois filmes: Uma professora muito maluquinha, protagonizado por Paolla Oliveira e Chico Anysio, baseado no livro homônimo de Ziraldo, no qual viveu Luisinho, personagem que narrava a história, e A suprema felicidade, filme de Arnaldo Jabor no qual ele interpretava o protagonista Paulinho (Jayme Matarazzo) na infância.
Manhente também falou sobre sua experiência como ator mirim. “Eu acho que quando a gente é criança, isso aqui é um grande sonho, um grande parque de diversões”, observa ele. “Hoje, por mais que seja um trabalho que eu tenho muito tesão de fazer, é um trabalho em que surge a autocrítica. Você começa a querer entregar a querer fazer bem e tal naquela época cara naquela época era só diversão. Isso nunca mais a gente tem depois que a gente amadurece”, pondera.
Em 2009, aos 9 anos, como estudante ainda, Caio relembra como era se dividir entre a escola e o Projac. “Era muita responsabilidade, era muito corrido, mas eu nunca tive dificuldade. Eu sempre fui um aluno muito bom, eu prestava atenção nas aulas. Em casa, sempre foi isto: você manda bem na escola para você poder ir lá se divertir, senão esquece. Então, nunca foi uma grande questão pra mim não”, finaliza.