O ex-jogador da NFL Rudi Johnson, de 45 anos, foi encontrado morto em sua residência na Flórida, na madrugada de terça-feira, 23 de setembro. De acordo com autoridades locais, a principal suspeita é de suicídio. Johnson atuou como running back do Cincinnati Bengals e também defendeu o Detroit Lions antes de se aposentar.
Conforme familiares, ele enfrentava sérios problemas de saúde, tanto físicos quanto mentais. Johnson recebeu diagnóstico com encefalopatia traumática crônica (ETC), doença neurodegenerativa associada a traumas repetidos na cabeça, comuns no futebol americano.
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Carreira marcada por grandes números
Rudi Johnson chegou à NFL em 2001 e logo se destacou. Aos 24 anos, ele já acumulava nove touchdowns. Nas três temporadas seguintes, ampliou os números e assim alcançou 36 touchdowns com a camisa dos Bengals. Ele ficou na equipe até 2007 e, em 2008, defendeu o Detroit Lions, onde encerrou a carreira profissional.
Durante os anos em Cincinnati, Rudi ganhou fama por sua consistência e principalmente por jogos decisivos. Sua passagem deixou marcas importantes na franquia, sendo lembrado como um dos running backs mais produtivos do início dos anos 2000.
Homenagens e legado fora de campo
Após a notícia da morte, o presidente dos Bengals, Mike Brown, prestou homenagem: “Rudi era uma ótima pessoa e foi um excelente running back para nosso time. Ele era um jogador confiável e produtivo, e muito popular entre os companheiros de equipe. Todos gostavam dele e o viam como um amigo querido. Lamentamos profundamente sua morte”.
Fora dos gramados, Rudi Johnson fundou uma organização voltada para ajudar crianças e famílias em situação de vulnerabilidade. Por meio de programas comunitários, buscava oferecer oportunidades e apoio a quem enfrentava dificuldades sociais e econômicas.
A trajetória do ex-atleta segue lembrada tanto pelos feitos dentro de campo quanto pelo trabalho humanitário que desenvolveu após pendurar as chuteiras.
