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Ex-secretário de Mauro advogou para Capital Consig e procurou sindicato antes de denúncia

Ex-secretário da Casa Militar diz ter advogado para Capital Consig por quatro meses junto à Seplag-MT, mas não apresentou documento que comprovasse o vínculo profissional com a empresa
Ex-chefe da Casa Militar (à direita) junto com outros representantes da Capital Consig, na sede do Sinpaig-MT

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O ex-secretário da Casa Militar de Mato Grosso, coronel da reserva Eduardo Henrique Souza, advogou para a Capital Consig e procurou o Sindicato dos Servidores da Área Meio de Mato Grosso (Sinpaig) para tentar evitar a denúncia que veio à tona nesta semana de fraudes em empréstimos consignados.

Eduardo Henrique Souza ocupou o cargo de chefe da Casa Militar durante a primeira gestão do governador Mauro Mendes (União).

Em dezembro de 2024, o coronel foi até o Sinpaig junto com diretores da Capital Consig para tentar demover o sindicato de apresentar as denúncias de fraudes que vieram à tona nesta semana, quando o governo de Mato Grosso decidiu suspender os descontos da empresas após diversas irregularidades nas cobranças apresentadas pelo Sinpaig.

A revelação foi feita em uma reportagem publicada no dia 15 de maio pelo PNB Online que também mostrou que o presidente do sindicato se sentiu intimidado pelo militar durante a reunião realizada no Sinpaig com a empresa de crédito.

Ao PNB, o coronel confirmou que atuou como advogado da Capital Consig em questões administrativas junto à Secretaria de Estado de Planejamento de Mato Grosso (Seplag-MT). À reportagem, no entanto, ele afirmou que permaneceu na empresa apenas por quatro meses.

Ele afirmou que participou da reunião na condição de advogado do “banco” e que seu objetivo era esclarecer aos servidores os procedimentos da instituição e corrigir eventuais falhas.

Ao site ele também negou que tivesse intimidado o presidente do Sinpaig e se diz vítima de “racismo estrutural”.

A reportagem do PNB questionou se o coronel gostaria de enviar comprovante de sua atuação como advogado do banco Capital Consig, mas o militar preferiu não compartilhar o documento.

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