A Arena Pantanal foi tomada por uma multidão ansiosa para viver um momento histórico: o show da banda Guns N’ Hoses, que reuniu fãs de diferentes idades e cidades do Estado, além de visitantes de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Minas Gerais. As filas começaram a se formar bem cedo sob o calor cuiabano, misturando ansiedade, nostalgia e a alegria de quem esperava há anos por uma oportunidade como essa.
Entre os primeiros a chegar, o pequeno Caio, de 10 anos, ficou na casa da avó enquanto os pais enfrentavam a espera. “A expectativa de um show é essa: a gente vai se divertir muito!”, diziam, com sorriso no rosto e o olhar de quem sabia que a espera valeria a pena.
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O casal Isabelle Bonini e Daniel Schenfert viajou de ônibus por oito horas para chegar à capital. Eles destacaram a importância de eventos desse porte para o desenvolvimento de Cuiabá. “Um show dessa magnitude mobiliza muita gente, fomenta o turismo e incentiva que novos espetáculos internacionais venham para cá”, afirmou Isabelle. Daniel completou: “Cuiabá merece estar no circuito dos grandes eventos. É um sucesso e tem tudo para se tornar um polo do Centro-Oeste.”
A emoção também estava estampada no rosto de Gabriela Bento, de Alta Floresta, que convenceu o pai, Luiz Roberto, a encarar a longa viagem. “Desde as sete da manhã aqui, cansada, mas vai compensar. É o primeiro show que vejo deles. A expectativa é alta!”, contou a jovem. Ao ser indagado se o show era pela filha ou pelo próprio desejo, Luiz Roberto respondeu emocionado: “É pelo show, pela filha e pelas memórias afetivas. Vale cada minuto.”
Fernanda Dettman e a filha Pietra, de 16 anos, vieram de Cacoal (RO). “Ela que me convenceu. Quando ouviu que teria o show, falou logo: ‘Mãe, a gente precisa ir!’”, contou Fernanda. Pietra, fã desde criança, cresceu ouvindo as músicas com o pai. “Quando tocar Don’t Cry ou November Rain, eu vou chorar, com certeza”, disse, com brilho nos olhos.
De Lucas do Rio Verde, Luiz Eduardo Diaz de Carvalho e Humbellina Silva Siqueira Lopes chegaram um dia antes e aproveitaram para fazer um giro pela cidade. “A gente guardou energia pra gastar tudo no show”, brincaram. Já Michelle, Taís e Lorraine, que vieram de ônibus e chegaram à tarde, mal conseguiam conter a empolgação. “É a realização de um sonho! Estamos arrepiando só de esperar.”
Nem todos tiveram a mesma sorte. Carol Duarte, de Barra do Garças, chegou às quatro da manhã em busca de um ingresso, mas encontrou tudo esgotado. Ainda assim, o bom humor prevaleceu: “Se não conseguir entrar, a gente assiste de fora, tomando uma cerveja. Vale a experiência.”
Renata Aragão e Celso Pereira, de Rondonópolis, chegaram na fila faltando 10 minutos para a abertura dos portões e definiram o momento como uma emoção gigante. “A ansiedade está mil. Estou até arrepiada já”, disse Renata.
Ela também destacou a importância de shows como este para a capital. “Falando em economia e lazer, o resultado é gigantesco. Abre portas para muitas oportunidades para o Estado.”
Sobre qual show gostaria de ver depois do Guns N’ Roses, foi enfática: “Ah, eu sou roqueira. Para mim, o Guns, hoje, já bateu.”
“O Guns N’ Roses vir aqui ao Estado é uma oportunidade ímpar. A gente acaba movendo céus e terras para poder estar presente. É a realização de um sonho”, completou Celso.
Quando os portões finalmente se abriram, a partir das 17h, a emoção tomou conta. “Foram 13 anos esperando esse momento”, confessou um fã, visivelmente comovido.























