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Sócios de empresa alvo da PC brigam na Justiça por “danos milionários”

Processo tramita na Justiça de SP com troca de acusações graves
Ganha Tempo MT

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Os sócios do Consórcio Rio Verde, que realizava a gestão do Ganha Tempo em Mato Grosso, brigam na justiça para tentar escapar de pelo menos parte das dívidas feitas pela organização ao longo dos anos. Segundo informações de um processo que tramita no Poder Judiciário de São Paulo (TJSP), a Softpark Informática e seu sócio, José Roberto Bortoli – que individualmente, também possui cotas da Rio Verde -, figuram como sócios minoritários do antigo consórcio na proporção de 20%.

A sócia majoritária – Pro-Jecto, representada pelo empresário Osmar Linares Marques -, responde por 80% da sociedade e é acusada pelos antigos parceiros de negócios de “má gestão” à frente do Consórcio Rio Verde. A organização foi alvo da Operação Tempo é Dinheiro, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em 2020 por supostas fraudes em atendimentos à população, no entanto, vem obtendo vitórias na justiça, que até hoje não encontrou provas para condenar seus proprietários.

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A Softpark e José Roberto Bortoli apontam supostos danos de R$ 5,4 milhões na parceria com a Pro-Jecto, além de exigir uma indenização por danos morais de R$ 100 mil. A sócia majoritária se defende, alegando que arcou com a maior parte de custos e indenizações com o fim de seu contrato com o Estado de Mato  Grosso.

Uma perícia realizada no processo que tramita na justiça paulista apontou que, em valores atualizados até janeiro de 2025, a Pro-Jecto havia custeado sozinha R$ 11,7 milhões desses débitos, indicando que a Softpark e José Bortoli deveriam restituir R$ 1,7 milhão.

“A conclusão do laudo pericial afirma que foi apurado o valor de R$ 7.269.035,12 como o efetivo prejuízo suportado pela postulante até o momento da perícia. Este valor, frisa-se, é histórico, e sem embargo aos pontos supracitados, é de rigor que o laudo pericial também faça a devida atualização destes valores, já que o ponto controvertido desta demanda repousa justamente na existência ou não de déficit a ser rateado entre os sócios”, diz trecho do processo. Os R$ 7,2 milhões são os valores apontados na perícia antes da atualização do débito até janeiro deste ano (R$ 11,7 milhões).

Uma decisão de agosto de 2025 do Poder Judiciário de São Paulo intimou os sócios para apresentação das provas que desejam produzir nos autos. Apesar das investigações e supostas fraudes denunciadas na Operação Tenho é Dinheiro, o Ministério Público vem tentando “manter viva” sua denúncia – mesmo sem provas ou fatos novos -, contra a organização, que já obteve vitórias tanto na justiça de Mato Grosso quanto na de São Paulo

No início de 2024, o Poder Judiciário Paulista arquivou um inquérito que apurava as supostas fraudes. Já no mês de agosto de 2025, a justiça de Mato Grosso reabriu um processo onde o consórcio Rio Verde pede indenização do Governo do Estado pelos prejuízos que teve com a anulação do contrato de concessão com o consórcio, ocorrida em 2021.

O Estado rescindiu o contrato de concessão com o consórcio Rio Verde mesmo sem nenhuma decisão na seara administrativa ou judicial comprovando as supostas irregularidades promovidas pelos então gestores do consórcio Rio Verde

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