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AGENDA FRUSTRADA

Recomposição salarial emperra por inércia da Seduc-MT na gestão das verbas da educação

Mesmo tendo a reunião com Secretário frustrada, dirigentes do sindicato apresentaram demandas na Seduc-MT por concurso público, atribuição de aulas e revisão salarial mínima de 19,52%
Fachada Seduc

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Apesar da agenda frustrada na reunião marcada nesta quinta-feira (02/10) pela ausência do secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), retomou o diálogo com o órgão central da educação.

Na reunião feita entre o presidente da entidade, Henrique Lopes, e mais quatro dirigentes, com a secretária adjunta de Gestão de Pessoas, Lucimeire Alves Cassiano, e sua equipe, foram tratados temas como concurso público para todos os cargos da carreira; processo de atribuição de aulas/classes; e, a recomposição salarial mínima de 19,52%.

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Presidente do Sintep-MT. Henrique Lopes e dirigentes sindicais dialógam as pautas prioritárias com secretária adjunta de Gestão de Pessoas e equipe – FOTO : SINTEO/ JADSON OLIVEIRA

Conforme Henrique Lopes, os temas foram colocados na mesa, e a posição do sindicato em relação a cada tema foi apresentado. “Quando o assunto é revisão geral anual, as perdas são de 19,52%, porém são ainda maiores para os profissionais da educação. A política adotada por este governo, que criou a jornada de 40 horas, tirou o piso da referência das 30 horas. Nesse cenário o impacto de perdas é de 32,57%. É esse o debate a se fazer com o governo, considerando as receitas da educação e o quadro de pessoal de manutenção”, destaca o dirigente

A vice-presidente do Sintep-MT, María Celma Oliveirah, lembrou que a adoção de uma política salarial vinculada à Gratificação por Resultados tem penalizado profissionais que contribuíram com a educação do estado e que estão de fora de qualquer medida de valorização, como no caso os aposentados, licenciados. Além disso, ainda sofrem com o confisco da aposentadoria e são levados a armadilhas para ajustar a renda, como os consignados ofertados pelo governo.

A apresentação da pauta e as respostas da Seduc-MT evidenciaram a concepção de educação implementada pelo governo. A secretária de Políticas Educacionais do Sintep-MT e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Guelda Andrade, ressaltou que os desafios vivenciados atualmente pela categoria tem relação direta com a concepção de educação adotada pela gestão estadual, conceituada como educação bancária, desvinculada de uma formação crítica.

Para o presidente Henrique Lopes, o momento é frustrante do ponto de vista das expectativas da categoria. “A gente espera que a Seduc, sendo a casa dos trabalhadores da educação, possa adotar uma postura firme diante do governo do Estado.

Estiveram ainda acompanhando o debate o secretário adjunto de Formação Sindical, Gibran Freitas, a secretária geral do Sintep-MT, Ester Assalin, e outros dez dirigentes do Sintep-MT.

Debate emperra nas reivindicações salariais – com jornada e pisos respeitados – diante da concepção de educação implementada pelo atual governo do estado – FOTO: SINTEO/ JADSON DE OLIVEIRA
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